sexta-feira, 24 de abril de 2015

Figueira da Foz vai perder 8.500 habitantes até 2031

O município da Figueira da Foz vai perder 8.500 habitantes até 2031, registando daqui a 16 anos uma população equivalente à existente antes de 1950, por alturas da II Guerra Mundial, revela um estudo hoje apresentado.
De acordo com o estudo "Tendências demográficas no município da Figueira da Foz: passado, presente e futuro", a população no segundo concelho mais populoso do distrito de Coimbra passará dos 62.125 residentes registados em 2011, para 53.596 habitantes em 2031 (menos 13,73%), valor abaixo do registado em 1950, quando ali habitavam 56.862 pessoas.
O estudo, ontem apresentado publicamente no âmbito do processo de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) local, assinala ainda que os valores previstos - com base numa metodologia que considera, apenas, os nascimentos e óbitos - "contrariam a dinâmica demográfica positiva que se fazia sentir no território municipal desde a década de 1980", mas que tem vindo a cair desde 2004 "de forma contínua".
No documento, lê-se que em cerca de 60 anos (entre 1950 e 2011) o número de habitantes no município da Figueira da Foz cresceu em 5.263, uma tendência comum a todas as décadas, com exceção da década de 1960 ("que corresponde ao momento do fenómeno migratório português", com menos 4.601 pessoas) e entre 2001 e 2011 (menos 476 pessoas).
"Embora pouco compreensível para um município do litoral, na última década, a Figueira da Foz acompanhou a tendência da generalidade dos territórios municipais da sub-região do Baixo Mondego, tendo observado uma diminuição" da população, refere o estudo elaborado pela empresa Prime Layer, alegando que a situação "merece uma séria reflexão".
Por freguesias, a nova entidade administrativa de Buarcos (que resultou da junção de São Julião, que correspondia à cidade da Figueira da Foz com a área da antiga freguesia de Buarcos) continuará a ser a mais populosa em 2031 (15.772 habitantes), mas perderá cerca de 2.700 pessoas face a 2011.
No capítulo dedicado à natalidade, o estudo prevê uma diminuição significativa do número de nascimentos no concelho: os 459 registados em 2011 (já longe dos 637 nascimentos em 2004), passam para 348 em 2031 (menos 111 do que em 2011, uma quebra de mais de 24 por cento).
Já o número de óbitos - que na última década em análise (entre 2001 e 2011) foi superior aos 700 anuais - não é alvo de projeção até 2031.
Já no que toca à esperança média de vida à nascença, onde apenas são apresentados dados relativos a 2011, esta apresenta variações significativas, consoante a freguesia de residência: os homens nascidos em Alqueidão (84 anos) ou Quiaios (82 anos) são os que apresentam maior esperança de vida, ao contrário do que sucede em Marinha das Ondas (63 anos) e São Pedro (Cova Gala) (72), freguesias com menor esperança de vida.
Nas mulheres, Moinhos da Gândara (98 anos) e Ferreira-a-Nova (91) apresentam a maior esperança de vida, enquanto São Pedro (Cova Gala) (76 anos) e Quiaios (79) estão no extremo oposto.
Fonte: Lusa/Sol

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O Mar...da Cova.

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